SANGUE
Grande rio de águas caudalosas,
E este para o mar não
se dirige.
Invulgares forças são
quem o corrige
Nesse pigmento das
rubras rosas
Semelhante ao jardim
das frondosas
Não o aroma,mas o néctar
erige,
O sangue sustém o
corpo e o cinge,
Vida que traz
essência aquosa.
Ânsia de jorrar tão
volumosa
Rega toda a terra
onde redige,
Aos invasores a quem
não se finge.
Sem espinhos fere
vitoriosa.
Não é flor, mas pode
ser grandiosa,
Toda vida que o
sangue nosso tinge
Adeilton
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