quinta-feira, 17 de julho de 2014

SANGUE

SANGUE

Grande rio de águas caudalosas,
E este para o mar não se dirige.
Invulgares forças são quem o corrige
Nesse pigmento das rubras rosas

Semelhante ao jardim das frondosas
Não o aroma,mas o néctar erige,
O sangue sustém o corpo e o cinge,
Vida que traz essência aquosa.

Ânsia de jorrar tão volumosa
Rega toda a terra onde redige,
Aos invasores a quem não se finge.

Sem espinhos fere vitoriosa.
Não é flor, mas pode ser grandiosa,
Toda vida que o sangue nosso tinge

Adeilton

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